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QUANDO ASSUMIR UMA PRISÃO

- Ai Mestre! Minha vida está complicada, tudo anda dando errado. Não consigo trabalho e lá em casa ando discutindo muito. Acho que vou assumir um trabalho de prisão.


Salve Deus! Meus irmãos e irmãs, você sabe o que acontece quando nós assumimos um Trabalho de Prisão? Um cobrador nosso é trazido para nos acompanhar no dia a dia, para verificar nossas mudanças, nosso padrão vibratório atual e se beneficiar dos bônus que colhemos com Amor, carinho, dedicação e sintonia. É isso que vai acontecer!

Podemos considerar então que o momento em que estamos com a vida mais enrolada seria o melhor para assumir este compromisso? Será que teremos mais sintonia quando já estamos atravessando uma fase difícil e ainda procuramos mais um cobrador para reajustar? Salve Deus!


Sua vida esta mal? Está sem emprego e ainda vai se “internar” no Templo? Vá procurar emprego! Vá harmonizar sua família, participar mais da vida dos que estão lhe cobrando atenção e carinho e não querer “negociar” com a espiritualidade a solução de seus problemas!

Um trabalho de prisão é para ser assumido quando você está em reais condições de dedicar-se aos seus reajustes mais pesados antes que eles cheguem, e não quando já está envolvido por algum desequilíbrio.

Escutem (leiam) esta dura realidade: Pai Seta Branca não tem agência de emprego! É você que precisa mudar sua aura, seu padrão vibratório, para poder atrair coisas boas para você. Não é procurando sanar cobranças futuras que vai melhorar o presente. Na prisão você vive na expectativa de seus cobradores. Com a mente cheia de problemas como é que vai ser verdadeiro naquele trabalho? Vai pedir bônus se lamentando e “mentalizando um emprego”? O quê sua vítima via pensar? Pensará que você só está naquela condição “querendo alguma coisa” e não porque está arrependido e consciente dos erros do passado.

O companheiro ou a companheira já está lhe cobrando mais carinho e tempo, e ao invés de atendê-lo você “foge” para dentro do Templo se ausentando mais ainda? É isso que vai mostrar ao irmãozinho que traz para a sua aura?

Chega de perguntas! É hora de ver as respostas. A prisão é um trabalho que visa um reajuste difícil que poderá vir a nos prejudicar em um futuro ainda ausente. A Espiritualidade permite antecipar-nos e partir em busca dos que deixamos para trás por não saber amar. Vamos em busca de nossas mais terríveis vítimas, pedindo para que nos acompanhem e vejam nossas mudanças. Que somos outras pessoas e que agora nos dispomos a ser julgados por elas. Não vai melhorar sua vida, não vai lhe arrumar um emprego ou tranqüilizar a convivência na sua casa. Você viverá sob as vibrações de quem chega inicialmente cheio de ódio e estas vibrações só não lhe destroem em função pela proteção recebida.

Assumir uma prisão é estar preparado para suportar esta jornada com amor. É sentir o dente doendo, o chefe mais chato que o normal, os familiares com menos tolerância e ainda manter o padrão vibratório elevado, provando que verdadeiramente mudou em relação à encarnação eu provocou tanta dor à sua vítima.

Outro ponto: Entidade de Luz não prende ninguém! Não existe “meu filho assuma uma prisão que sua vida vai melhorar”. Na prisão, quando colocamos a ataca ou o exê pela primeira vez, eles têm cem quilos! Sua vida não vai melhorar. No máximo estará semeando um futuro melhor ao trazer antecipadamente um cobrador que ainda iria lhe encontrar.

O quê uma Entidade de Luz pode fazer é, vendo sua aura, recomendar que assim que possa, que sinta a intuição, assuma uma prisão. E eles fazem esta recomendação porque vêem que você tem condições de antecipar a cobrança, não porque sua vida “está ruim” e a prisão vai melhorar alguma coisa.

Repito: a prisão é justamente para quando você está em condições de enfrentar esta jornada. Com consciência, com dedicação, com amor! Não para quando quer mudar a vida negociando com seu cobrador, não é isso que aprendemos. Obtemos a melhora de nossas vidas pela mudança de nosso padrão vibratório, de nosso comportamento.

Quando assumir a prisão? Quando estiver bem! Quando sentir-se forte e em condições de dedicar aquele tempo todo em prol de um reajuste que muito irá lhe exigir. Prisão é um trabalho de amor e caridade, jamais um “troca de favores”.



Texto: Contribuição do Adj. Anavo, Mestre Kazagrande
exilidojaguar.blogspot.com



PRISIONEIROS DA ESPIRITUALIDADE MAIOR

Ao assumirmos esta PRISÃO, espero em Deus que possamos alcançar tudo aquilo que for possível neste Trabalho, resgatando aqueles que um dia ferimos em nossas jornadas, em nossas passagens por este Plano Físico.

Inicialmente, quando o Arame foi trazido por Pai Seta Branca, Tia Neiva contava a história de cada Prisioneiro, e foi interessante conhecer passagens em que muitos Mestres e Ninfas estavam envolvidos, com isso propiciando até emocionantes reajustes que aconteceram nos Julgamentos.

Depois, com o aumento do número de prisioneiros, isso se tornou impossível, e cada um passou a receber uma pequena mensagem com um “Príncipe” (Pequena flor trabalhada na Alta Magia por Koatay 108) ao ser libertado. Aos Mestres, Tia Neiva passou a entregar uma Mensagem escrita, que você também receberá no dia do ARAMÊ.

Quando entre nós, nossa Mãe fazia as prisões. Com seu desencarne, a necessidade ou não de ficar Prisioneiro foi entregue à própria Consciência do Médium, que já tinha como sentir suas condições para assumir uma Prisão.

Nenhuma entidade faz um Médium assumir a Prisão. O que pode acontecer, em casos de grande necessidade, é uma sugestão, dada por um Preto Velho num Trono, para que alguém, que se sinta em condições plenas de energia e equilíbrio, assuma, quando lhe convier, uma Prisão, pois a Entidade está vendo um quadro em que isso se faz necessário.

Para assumir uma Prisão há que se estar em condições de ajudar àquele irmão que será colocado junto a nós para ver que, hoje, somos diferentes daquele que o jogou naquela triste situação. Sem prepotência, sem arrogância, sem ódio, temos que estar conscientes de que teremos que agir com todo nosso equilíbrio, harmonia e amor no período da Prisão, para demonstrar àquela nossa vítima do passado que hoje somos diferentes.

No nosso coração vibra o Amor, quebramos nossas armas, nos despimos de nosso orgulho, de nossa vaidade, e ali estamos com Humildade, colhendo os bônus horas para nossa libertação.

Devemos estar alertas, pois a presença do cobrador (ou cobradores) junto a nós modifica nossa sintonia mental, nosso padrão vibratório, podendo nos causar mal-estar e até mesmo dores físicas e alta sensibilidade, tentando nos levar à irritação e à desarmonia. Por isso devemos evitar iniciar uma Prisão quando estamos atravessando fases difíceis, quando estamos enfraquecidos por algum mal físico ou vibracional, pois já estaremos prejudicados na essência do trabalho, que é a recuperação de nosso cobrador.

Aquele Cobrador precisa saber que nós não somos mais aquele que o prejudicou no passado. Ele vai saber disso pela nossa harmonia, pela nossa dedicação na Lei do Auxílio, pela vibração do nosso amor, e, especialmente, pela nossa reação àquelas situações em que ele nos colocar. Temos que fazê-lo perceber e acreditar em nossa mudança. Ele terá que ter certeza de que esta mão que hoje lhe estendemos é a mão de um irmão amoroso que o quer trazer para a Luz, e não é mais aquela mão de alguém dominado pela paixão, pela vaidade, pela ambição, a mão armada que tirou sua vida e cortou seus sonhos, sua esperança, instrumento de um coração sem amor! Pela seriedade e pela grandeza, o trabalho de Prisão deve ser assumido com muita consciência, amor e humildade. Senão, o que pode acontecer a quem se deixa levar pelo desequilíbrio, pela desarmonia, é aumentar o ódio daquele cobrador, desapontado com mais uma oportunidade perdida, por ver que aquele seu algoz em nada mudou, e que retorna à condição de cobrador com maior intensidade, sem se ter libertado no Julgamento ou no Aramê, onde se fazem presentes a representante de Koatay 108 e a da Condessa Natharry, a Testemunha de Todos os Tempos, que representa o Espírito da Justiça, e se veste toda de preto por ser uma Projeção de CHAPANÃ, o Cavaleiro da Lança Negra, que aplica a Justiça Divina na Terra.


ATACA

A ataca é o ponto de ligação com o irmãozinho que está na rede magnética, aguardando o desenrolar do trabalho de prisão. É pela ataca que se faz todo o trabalho com esse irmão, pois ele não tem outro referencial para identificar aquele que foi seu carrasco no passado. É um feixe de energias que também protege o Jaguar, passando pelo seu plexo, substituindo a fita de sua indumentária.

Pela ataca, o Prisioneiro demonstra o seu trabalho, projetando suas energias no plano etérico e fazendo com que seu inimigo de outrora “sinta” suas vibrações.

A ataca pode ser de couro, no modelo original estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome do Ministro do Templo. A ataca envolve o mestre, gerando uma tênue vibração protetora que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo, poder alcançá-lo.

A pequena corrente que a Ninfa Prisioneira coloca em seu braço esquerdo também se denomina Ataca, e deve ser Prateada para a Ninfa Lua e Dourada para a Ninfa Sol.

“Na indumentária do Jaguar afirmam-se as ATACAS, afirmando a Guarda Pretoriana; os imortais de Amon-Rá na figura dos Núbios no Vale dos Reis e o respeitado Mundo Peloponeso. Toda faixa de Obsessores que dizemos perigosos atingirão estas épocas!” 


(Tia Neiva -Pequenos Detalhes, 13.10.83).


O MESTRE LUA PRISIONEIRO (AJANÃ/NINFA LUA) NÃO PODERÁ TRABALHAR ONDE HAJA PASSAGEM DE SOFREDORES, POIS, TÃO LOGO ASSUMA A PRISÃO, O APARA É IONIZADO POR UMA FORÇA ESPECIAL. SE DER PASSAGEM AO ESPÍRITO SOFREDOR, ESTE PODERÁ PERMANECER EM SUA AURA, DIFICULTANDO SUA VIDA E, PODE ATÉ TORNAR-SE PRISIONEIRO DO PRÓPRIO MÉDIUM.

A NINFA SOL PODE PARTICIPAR DA JUNÇÃO, PORÉM, NÃO DA INDUÇÃO. O DOUTRINADOR PODE PARTICIPAR DA JUNÇÃO E DA INDUÇÃO.


Segundo Mateus (VI, 19-21), Jesus disse:

“Não queirais entesourar para vós tesouros na Terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas entesourai para vós tesouros no Céu, onde nem a ferrugem nem as traças os consomem, e onde os ladrões não os desenterram nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí está o teu coração!”.

Os Bônus são o nosso tesouro, nossa riqueza que depositamos no Céu. São o resultado dos trabalhos espirituais e, com eles, damos condições aos nossos Mentores para que eles possam nos ajudar.

Não é um pagamento, na concepção que temos, mas sim algo que nos é dado pelo amor com que nos entregamos às nossas atividades na Lei do Auxílio.

A Espiritualidade executa o trabalho por nosso intermédio e nos vai creditando bônus-horas, créditos espirituais que resgatam, em parte ou no todo, as dívidas que temos desta ou de outras encarnações. Os bônus são pequenas células de energia vital que vão se desagregando de um para o outro, fortalecendo nosso Sol Interior, rejuvenescendo nossas células.

Quando um espírito encarnado começa a cometer desatinos e enveredar pelos tristes caminhos, prejudicando a si mesmo e àqueles que estão ao seu redor, a Espiritualidade faz o “leilão” daquele espírito, isto é, ele é acolhido pelo irmão Inluz que der o maior lance, em bônus, e passa a ser escravo de grandes lideres das Trevas, sendo seu desencarne provocado antes do tempo previsto. Os bônus entregues em pagamento enfraquecem aquele que o adquiriu e são usados para resgatar outros espíritos que tenham cumprido suas penas no Vale das Sombras.

Quando, no trabalho de prisioneiros da Espiritualidade Maior, recolhemos bônus no Livro do Prisioneiro, devemos fazê-lo com muito amor, tolerância e humildade, para que estes bônus possam ajudar na libertação. Esse livro deve ser guardado no nosso Aledá, para ser usado em momentos de dificuldades, pois tem impregnação de efeitos físicos. Segundo Koatay 108, a energia ali contida pode até processar uma cura.

BÔNUS

Não se recebe bônus para outra pessoa, nem mesmo no Livro do Prisioneiro. Você trabalha unicamente para você mesmo, os bônus de seu trabalho são exclusivos para você. Ninguém - a não ser você - recebe os bônus que lhe são destinados. O que poderá e deverá ser feito, isso sim, é que com a recepção de muitos bônus, você terá condições melhores para o seu trabalho espiritual e, então, irá ajudar a quem quer que mentalize para receber suas vibrações de amor, e não os seus bônus.

Quando damos bônus com amor, recebemos o dobro da Espiritualidade.

No trabalho de Prisioneiros, deve haver um interesse do médium em equilibrar os bônus arrecadados com as assinaturas em seu caderno com os bônus recebidos nos trabalhos na Lei do Auxílio.

Não se pode dar bônus com o nome de pessoas já desencarnadas, pois os bônus são condição do ser vivo, que tem plexo físico e força vital.

“O Prisioneiro, para obter bônus, deve se anodizar no Turigano com sal e perfume, fazendo uma breve mentalização. (...) Nada impede o Prisioneiro de fazer suas viagens, podendo, inclusive, pedir bônus onde ele estiver... (...) A partir de 1 de janeiro de 1983, um bônus vale quatro - dois para quem dá e dois para quem recebe. Porém, seu débito na Espiritualidade continuará sendo de 2000 bônus, variando às vezes no Julgamento, a critério do Advogado e dos Sentinelas.(...) Esther, uma jovem Yuricy, morreu em um desastre. Estava prisioneira e possuía 684 bônus. Seu primeiro choque, ao chegar, foi a presença de sua Guia Missionária que, antes de qualquer ação, puxou Esther para junto de si. Esther foi julgada, com a quantia de 700 bônus e teve sua libertação! A consciência de Esther, como Doutrinadora e Ninfa Sol Yuricy, foi levada para sua Guia Missionária Atareza Verde Eskra. No julgamento, Esther não teve problemas com seus cobradores, nem desta e nem de outras encarnações. Apenas sente saudade do filho que deixou... 
Tia Neiva em 14 de dezembro de 1982.


“Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarran, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões. Perguntei a Humarram: ‘Onde conseguiram dinheiro?’ ‘Conseguiram na luz dos seus bônus!’ ‘E o que fizeram para ganhar bônus?’ ‘Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’’ 
Tia Neiva em 11 de novembro de 1984.



“Hoje, Prisioneiro do teu passado, em Cristo Jesus tens a certeza de seres libertado daqueles que já cumpriram o seu tempo. Filho: não deixes que esses que se dizem teus inimigos sem a tua compaixão e sem a tua piedade. Lembra-te que essa dor que esse te fez passar é uma pequena vingança em relação ao grande mal causado por ti em eras distantes, em tuas vidas passadas. Ama com fé a esses que se dizem teus inimigos, para que não saiam simplesmente por uma emissão cabalística doutrinária, mas sim atravessando com o teu amor, para que possas, do outro lado, encontrar um bom amigo. Ama com fé a vida, e não te esqueças que nunca deves amaldiçoar a vida e nem culpá-la nas suas horas de dores. Ela não é culpada do que sofres e nem, tampouco, benfeitora de tuas alegrias.” 
Tia Neiva em 4 de fevereiro de 1983.













A FITA ROXA  
Publicação do Blog Exílio do Jaguar
por Adjunto Anavo, Mestre Kazagrande. 
quinta-feira, 31 de março de 2011


O Trabalho de Prisioneiros da Espiritualidade Maior é sempre motivo de diversas dúvidas. Dúvidas estas que já exploramos, grande parte, em textos anteriormente publicados aqui no “Exílio do Jaguar” e em emails particulares. Porém cabe ainda fazer um resgate histórico do inicio de sua implantação.

Seguindo esta intuição, presente em todos os textos redigidos nesta semana, vamos conhecer um pouco sobre “A Fita Roxa”, que representou os primeiros Trabalhos de Prisão em nossa Doutrina.


No início da jornada missionária de Tia Neiva, ainda na UESB, a cada passo, os Mentores davam provas de sua existência, para aumentar sua fé e lhe ensinar os trajetos e os princípios doutrinários.

A primeira prisão espiritual, ocorrida na UESB, em 1961, não se deu para “pedir um bônus em Cristo Jesus”, como nos dias de hoje, e sim, para dar uma lição a quem fizesse por merecer.

O som do “gongo”, tocado do centro do pequeno acampamento, já causava um arrepio em grande parte dos médiuns, principalmente os menos tolerantes...

Todos os presentes, onde quer que se encontrassem, tinham que se dirigir a Tia Neiva, que já os esperava incorporada em Mãe Yara.

Passavam por ela, e os “escolhidos”, por baixarem o seu padrão vibratório, ferindo assim a Conduta Doutrinária, recebiam de Mãe Yara uma “fita roxa” com a inscrição “REBELDE” e sua “sentença”, que correspondia ao tempo que deveriam ficar com aquela “medalha”.

Além da vergonha em usar a tal fita, espiritualmente Mãe Yara colocava uma “luz rosa” na aura do médium, que já saia dali “com dor de dente”. Era o chamado “coro” que o médium rebelde recebia durante o tempo de permanência com aquela “luz”. Durante este período o médium não podia se afastar do acampamento, tendo permissão para somente tirar a fita ao deitar-se para dormir.

Lembro de uma passagem, a mim relatada (na época da Uesb eu não era nem projeto de encarnação...rsrs), em que Tia, após desincorporar observou uma série de pequenos risos, e quis imediatamente saber quem tinha sido o “premiado”, de quem já estavam debochando... Foi então que percebeu, pregada em seu vestido, a bendita fita roxa... Nem ela escapava!

Tudo em nossa Doutrina, foi sendo conquistado a base de provas, que as Entidades mostravam diariamente na vida dos médiuns. No início da vida mediúnica de Tia, e dos que a acompanhavam, diversos fenômenos e lições eram recebidas diariamente, gradativamente atestando a veracidade das coisas do Céu.

Com muita simplicidade e muitas provações nossa Doutrina cresceu, até atingir seu patamar iniciático e cabalístico.

Vinte anos depois da “Fita Roxa”, a carta “O Anodaê da Legião” (1981) inicia a implantação definitiva do Trabalho de Prisão. Reafirmado depois com a carta “Pequenos Detalhes”, em outubro de 1983.

Em um sistema já diferente da antiga fita roxa e próximo do que temos hoje, que foi aperfeiçoado pela Clarividente, inclusive com dois formatos de libertação: Aramê e Julgamento.

Com a presença de Tia, inicialmente os prisioneiros eram escolhidos por ela e muitas vezes recebiam suas histórias, das passagens a qual estavam reajustando.

Conforme a quantidade de prisioneiros aumentava, a historia individual de cada um foi deixando de ser contada, e Tia passou a entregar uma rosa de seu “Sétimo” acompanhada de duas pequenas mensagens diferentes, uma para as Ninfas e outra para os Mestres.

Às Ninfas recebiam o “Príncipe” e esta mensagem:

Querida Filha, Salve Deus!

Que a sua força, juntamente com essa Amacê que você tem agora, possa emanar esses irmãozinhos, caindo sobre eles como pétalas de rosas que irão despertá-los para uma nova vida, bálsamo sagrado que irá iluminar as Trevas em que estão perdidos, tirando o ódio e o rancor de seus corações e fazendo com que tenham novamente esperança, amor e equilíbrio.

Assim como no passado você foi instrumento de suas aflições e injustiças, que hoje, evoluída, possa ser o instrumento da libertação - deles e sua - graças a essa feliz oportunidade que nosso querido Pai Seta Branca lhes proporcionou.

Estamos felizes com todo esse maravilhoso trabalho e pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que envolva a todos com o Seu Sagrado Manto, para que a Luz e o Amor acompanhem eles e nós nessas novas jornadas.

Salve Deus!

Tia Neiva




Os Mestres recebiam o “Príncipe” e esta mensagem:

Salve Deus, meu Filho Jaguar!

És consciente das vidas transcendentais deste mundo físico em que vivemos, em que já ocupamos outros corpos, em que já caminhamos em outras trilhas, onde já subimos e descemos na esperança de um novo comportamento e, no entanto, mais uma vez nos emaranhamos e nos fizemos cobradores e cobrados.

A Justiça de Deus nos permite a graça, nesta feliz oportunidade, de sermos prisioneiros dos Cavaleiros de Oxossi e das Grandes Legiões. E hoje, filho, escolhido pelo teu Cavaleiro, te libertas daqueles que impediam teus passos no progresso de tuas vidas material e espiritual, e de muito no teu quadro sentimental.

É tudo que posso dizer!

Filho, não precisas saber especificamente o que fostes. Só digo que os anjos e os santos espíritos, que já se libertaram dos seus destinos cármicos, nunca serão prisioneiros no mundo das Legiões.

Esta pequena flor é um “Príncipe Imantrado”, que eu preparei na Alta Magia para ti. Guarde-a e, se possível procure levá-la sempre contigo.

Alerta, filho!

Continue a lutar, tirando os bons proveitos desta libertação, porque, filho, só cai aquele que não está seguro em si mesmo.

Partirás daqui sem a perseguição destes que foram suas vítimas do passado!

Tia Neiva



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